O 4º domingo da Quaresma tem uma nota de alegria pela aproximação da Páscoa. Jesus, com a parábola
do pai bondoso, mostra sua atitude de irmão que acolhe o irmão e do Pai
do Céu que acolhe a todos.
Devemos ter o mesmo coração acolhedor. Deus
acolhe a todos nós e não nega o perdão a ninguém.
Ela lembra o tempo do deserto e da entrada na terra prometida
quando celebram a Páscoa. Entrando na terra recebem um dom e, mas não
vão viver de milagre. A missão do cristão é transformar o mundo a partir
da compreensão de Deus como Pai bondoso e quer a reconciliação de todos
em Cristo. A Igreja é para todos.
Quaresma é convite à conversão para viver a Páscoa de Jesus. A fé
não é intimista. Temos pensar e viver como Jesus, não como os fariseus.
Esse é o caminho da Igreja para cumprir bem sua missão, como Jesus.
Plástica do coração
Como esta Quaresma nos convida ao arrependimento e
à conversão, Jesus é o primeiro interessado em nossa mudança para o
bem. Por isso se encarnou em nossa humilde condição pecadora, vivia
misturado com pecados.
Ele nos mostrou que seu Pai é bom demais e acolhe todos que se
arrependem. Por isso conta esta magnífica parábola do Pai que acolhe o
filho que jogara fora tudo o que era bom no lar, com sua família e caiu
na vida.
Depois vieram as conseqüências do mal que fizera.
Arrependido volta para casa e é acolhido por seu Pai, não só para ter
um prato de comida, mas para assumir seu lugar de filho. E fazem festa
por isso.
O irmão mais velho é o retrato dos fariseus que recusavam os pobres
pecadores e criticavam Jesus. A atitude do filho mais velho, que tem
tudo e não percebe, é contrária à expressão do Pai bondoso que acolhe
todos os que se arrependem. Essa atitude é a Páscoa de Jesus fonte da
alegria em nossa vida
Pe. Luiz Carlos de Oliveira, redentorista.
http://padreluizcarlos.wordpress.com/
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