Reflexão a partir do Evangelho:
No Evangelho que, hoje, nos é proposto fica claro o fio condutor da
história da salvação: Deus ama-nos, quer a nossa plena felicidade e, por
isso, tem um projecto de salvação para levar-nos a superar a nossa
fragilidade e debilidade; e esse projecto foi-nos apresentado na pessoa,
nas palavras e nos gestos de Jesus.
Temos consciência de que a
verdadeira libertação está na proposta que Deus nos apresentou em Jesus e
não nas ideologias, ou no poder do dinheiro, ou na posição que ocupamos
na escala social? Porque é que tantos dos nossos irmãos vivem afogados
no desespero e na frustração?
Porque é que tanta gente procura
“salvar-se” em programas de televisão que lhes dê uns minutos de fama,
ou num consumismo alienante? Não será porque não fomos capazes de lhes
apresentar a proposta libertadora de Jesus?
Diante da “boa nova” da libertação, reagimos – como os pastores – com o
louvor e a ação de graças? Sabemos ser gratos ao nosso Deus pelo seu
amor e pelo seu empenho em nos libertar da escravidão?
Os pastores, após terem tomado contacto com o projeto libertador de
Deus, fizeram-se “testemunhas” desse projeto. Sentimos, também, o
imperativo do testemunho? Temos consciência de que a experiência da
libertação é para ser passada aos nossos irmãos que ainda a desconhecem?
Maria “conservava todas estas palavras e meditava-as no seu coração”.
Quer dizer: ela era capaz de perceber os sinais do Deus libertador no
acontecer da vida. Temos, como ela, a sensibilidade de estar atentos à
vida e de perceber a presença – discreta, mas significativa, actuante e
transformadora – de Deus, nos acontecimentos mais ou menos banais do
nosso dia a dia?
8ª Ceia Franciscana Jufra Valongo seguindo os passos de São Francisco de Assis!
Clique no link abaixo para assistir a reportagem da TV Tribuna sobre o trabalho dos jovens da Juventude Franciscana, no dia 25 de dezembro.
8ª Ceia Franciscana Jufra Valongo
8ª Ceia Franciscana Jufra Valongo
Especial de Natal/2013
Clique no link abaixo e saboreie o especial de Natal do site dos Franciscanos.

"... e ele será chamado Emanuel, que significa: Deus conosco..."-22/12/2013- Mt 1,18-24
Esperar o Filho de Deus
Neste último domingo do Advento celebramos o ponto alto de nossa esperança e de nossa espera. Revivemos a espera do Messias, para tirar mais fruto de sua vinda, que continua acontecendo em cada momento da história.
Quando o antigo Israel estava ameaçado pelos povos estrangeiros, Deus suscitou a esperança do povo mediante o sinal da “jovem”(a rainha?) que ficou grávida e cujo filho receberia o nome de “Emanuel”, Deus conosco (1ª leitura). Visto que “jovem” pode também ser traduzido por “Virgem”, esse sinal se realiza plenamente em Maria Virgem. A concepção, pela “Virgem”, do filho dado por Deus é o sinal de que Deus está agindo. O povo pode contar com ele.
Em Jesus, a Escritura se cumpre (evangelho). Deus está agindo, mas não sem que os seus colaboradores assumam sua responsabilidade. José, “descendente de Davi”, faz com que o “filho de Deus”(o Messias) nasça “filho de Davi”, ou seja, descendente de Davi, conforme as Escrituras (cf. Mt 1, 1-16). José não precisa ter medo de acolher Maria: ela é sua esposa (Mt 1,20). Ela se tornará mãe do Emanuel, pelo poder do Espírito de Deus (Deus que age, Mt 1,21). Assim, humanamente falando, Jesus é “filho de Davi” e, pela obra do Espírito Santo em Maria, ele é “Filho de Deus” (2ª leitura).
O mistério de Jesus ter nascido sem que Maria deixasse de ser virgem significa que Jesus, em última instância, não é mera obra humana, mas antes de tudo um presente de Deus à humanidade. Seu nascimento é sinal de que Deus está conosco para nos salvar. Seu nome, Jesus, significa “Deus salva”; é o equivalente de Emanuel.
O mistério se manifesta através de sinais: o mistério do amor, através da rosa; o mistério de Deus que age, através do sinal da Virgem que se torna mãe. Há uma coisa que nos ajuda a vislumbrar o significado desta história: diante da gravidez, os pais, e sobretudo a mãe, têm consciência da presença de um mistério: os pais sentem que o filho não é apenas obra deles.
Diante do mistério do Filho que Deus dá ao mundo, nós sentimos profunda admiração-contemplação, fé e confiança diante do agir de Deus em Jesus, verdadeiramente homem e verdadeiramente Filho de Deus. Sentimos também gratidão pelo presente que Deus nos oferece. E deixando de lado todas as (vãs e vaidosas) tentativas de “resolver o mistério”, dedicamo-nos a contemplá-lo e a nos envolver na alegria que ele representa.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes
Neste último domingo do Advento celebramos o ponto alto de nossa esperança e de nossa espera. Revivemos a espera do Messias, para tirar mais fruto de sua vinda, que continua acontecendo em cada momento da história.
Quando o antigo Israel estava ameaçado pelos povos estrangeiros, Deus suscitou a esperança do povo mediante o sinal da “jovem”(a rainha?) que ficou grávida e cujo filho receberia o nome de “Emanuel”, Deus conosco (1ª leitura). Visto que “jovem” pode também ser traduzido por “Virgem”, esse sinal se realiza plenamente em Maria Virgem. A concepção, pela “Virgem”, do filho dado por Deus é o sinal de que Deus está agindo. O povo pode contar com ele.
Em Jesus, a Escritura se cumpre (evangelho). Deus está agindo, mas não sem que os seus colaboradores assumam sua responsabilidade. José, “descendente de Davi”, faz com que o “filho de Deus”(o Messias) nasça “filho de Davi”, ou seja, descendente de Davi, conforme as Escrituras (cf. Mt 1, 1-16). José não precisa ter medo de acolher Maria: ela é sua esposa (Mt 1,20). Ela se tornará mãe do Emanuel, pelo poder do Espírito de Deus (Deus que age, Mt 1,21). Assim, humanamente falando, Jesus é “filho de Davi” e, pela obra do Espírito Santo em Maria, ele é “Filho de Deus” (2ª leitura).
O mistério de Jesus ter nascido sem que Maria deixasse de ser virgem significa que Jesus, em última instância, não é mera obra humana, mas antes de tudo um presente de Deus à humanidade. Seu nascimento é sinal de que Deus está conosco para nos salvar. Seu nome, Jesus, significa “Deus salva”; é o equivalente de Emanuel.
O mistério se manifesta através de sinais: o mistério do amor, através da rosa; o mistério de Deus que age, através do sinal da Virgem que se torna mãe. Há uma coisa que nos ajuda a vislumbrar o significado desta história: diante da gravidez, os pais, e sobretudo a mãe, têm consciência da presença de um mistério: os pais sentem que o filho não é apenas obra deles.
Diante do mistério do Filho que Deus dá ao mundo, nós sentimos profunda admiração-contemplação, fé e confiança diante do agir de Deus em Jesus, verdadeiramente homem e verdadeiramente Filho de Deus. Sentimos também gratidão pelo presente que Deus nos oferece. E deixando de lado todas as (vãs e vaidosas) tentativas de “resolver o mistério”, dedicamo-nos a contemplá-lo e a nos envolver na alegria que ele representa.
Do livro “Liturgia Dominical”, de Johan Konings, SJ, Editora Vozes
Reportagem - TV Tribuna - sobre a Exposição de Presépios no Valongo
Reportagem da TV Tribuna - Exposição de Presépios/2013 - Link: Presépios/2013
Na postagem seguinte, reflexão de Frei Alvaci, ofm sobre o 3º Domingo do Advento.
Na postagem seguinte, reflexão de Frei Alvaci, ofm sobre o 3º Domingo do Advento.
Festa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora - 08/12/2013
Arcebispo de Campinas, D. Dom Airton José dos Santos, fala sobre a Festa da Imaculada Conceição.
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