Discípulos e companheiros
Jesus continua chamando
A Igreja deve estar em permanente estado de missão.
Sentimos que o importante é a estrutura e as leis que a regem. O que
justifica sua existência não é dinamizado: a missão continua com as
características que lhe dava Jesus: anúncio de conversão para que se
instaure o Reino que transforma todas as realidades. A vocação do
discípulo é a mesma realizada por Jesus que era de iluminar e trazer
vida pela conversão pessoal e transformação da situação do povo
oprimido, como diz Isaias (9,3). Não existe na Igreja discípulo que se
estacione e monte seu reino à sua imagem e semelhança. A pregação tem a
finalidade de iluminar os caminhos como rezamos no salmo 26: “O Senhor é
minha Luz e Salvação”. Proclamar o Evangelho é a primeira caridade que
podemos fazer, pois nasce do Espírito que conduzia Jesus. Como Jesus
superou a tentação e por isso pode iniciar sua missão, assim cada
discípulo deve converter-se para que seu anúncio seja credível. Não
desprezar as populações de má fama, pois foi nesse mundo que Jesus
iniciou. O Reino não foi feito para os perfeitos, mas para que os
perfeitos o levem ao mundo das trevas e do sofrimento. O mundo do
abandono é o reino do seguidor de Jesus.
Manter a unidade
A união é realizada em Cristo. É necessário
apresentar uma mensagem pura do Evangelho. Todos, com seus carismas e
jeito de ser, compartilham na mesma missão sem divisões, como nos diz
Paulo. Num mundo de tanta divisão, a unidade dos cristãos é um elemento
fundamental para o anúncio do Evangelho. Papa Francisco prega urgência
no testemunho. As divisões prejudicam o corpo da Igreja, pois Cristo não
está retalhado. Podemos ser diferentes, mas unidos. A Eucaristia sempre
une na caridade para o alegre anúncio que é o Evangelho.Pe. Luiz Carlos, redentorista
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