Frei Ludovico Garmus, OFM
A vinda do Filho do Homem é certa, mas a hora é incerta.
No versículo anterior ao texto hoje proclamado, o próprio Jesus diz: “Quanto ao dia e à hora, ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho do Homem, mas somente o Pai”.
As comparações ilustram como será essa vinda do Filho do Homem e nos convidam à vigilância: Por ocasião do dilúvio,
Noé construiu a arca porque foi advertido por Deus. Todos os outros homens apesar dos avisos de Noé continuaram sua vida normal, cheia de violência e maldade. Noé salvou sua família e os animais recolhidos na arca enquanto as outras pessoas pereceram porque não se converteram.
E Jesus explica: “Assim acontecerá também na vinda do Filho do Homem (v. 37-39). O exemplo dos lavradores (v. 40) e das donas de casa que trabalham juntas (v. 41), ou do dono da casa que deve estar atento para impedir que o ladrão lhe arrombe a casa (v. 43) ilustram a necessidade de aguardar vigilantes a vinda do Filho do Homem.
No evangelho, Jesus fala quatro vezes da vinda do Filho do Homem. Como não sabemos quando o Senhor virá, fiquemos atento e vigilantes, bem preparados para recebê-lo com alegria. Que o Senhor nos encontre ocupados servindo com amor ao próximo.
FREI LUDOVICO GARMUS, OFM, é professor de Exegese Bíblica do Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ). Fez mestrado em Sagrada Escritura, em Roma, e doutorado em Teologia Bíblica pelo Studium Biblicum Franciscanum de Jerusalém, do Pontifício Ateneu Antoniano.
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